O vice-presidente de Comércio Exterior da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), Diego Luiz Heineck, participou recentemente em Colônia, Alemanha, da Feira Internacional de Doces e Biscoitos – International Sweets and Biscuits Fair (ISM), um dos maiores eventos mundiais de doces, chocolates, balas, pirulitos, biscoitos e assemelhados.
O Vale do Taquari esteve representado na feira pelas empresas Florestal, Docile, Biscoitos Vitória, Vonpar Alimentos e Dhex Business Development. Heineck informa que o comentário geral das empresas brasileiras foi de que o número de contatos foi menor que as últimas edições. Porém, a qualidade dos contatos foi boa. Muitos deles são clientes antigos das empresas brasileiras que visitam os estandes em todas as edições.
A ISM caracteriza-se pelo lançamento de tendências no setor de doces. Heineck explica que “muitas vezes as novidades que enxergamos lá aparecem no mercado um ou dois anos depois”.
Os empresários do VT foram à ISM vender, verificar produtos e preços da concorrência – do Brasil e exterior – conhecer as tendências e novidades do mercado e procurar parcerias com fábricas de outros países para importação e exportação de produtos.
Heineck, que participa da feira desde 2005, percebe que o evento tem diminuindo a cada nova edição, ou seja, o número de expositores vem encolhendo. Alguns dos motivos para isto são o crescimento do número e importância das outras feiras internacionais de alimentos, como a Anuga, igualmente realizada na Alemanha, e a Sial Paris, e também o aumento vertiginoso das commodities e principais matérias-primas dos doces (açúcar, farinha, milho, de onde é extraída a glucose, e soja, da qual se extrai a gordura). O Brasil, por exemplo, teve diminuído seu espaço pela metade de 2005 para 2011. Neste caso, as razões são o câmbio e o custo Brasil, que pioram ano após ano, explica o empresário. O Brasil mais uma vez teve como principal dificuldade a excessiva valorização do real frente ao dólar e as demais moedas, o quê diminui em muito a nossa competitividade.
O vice-presidente da Acil conta que nesse ano o que surpreendeu foi a forte participação da Turquia. O país estava com um grande espaço para divulgação de suas fábricas e fez maciça promoção da marca “Turquia”. Era possível ver Turquia nas credenciais, no porta-credencial fornecido pela feira, no catálogo geral do evento, em destaque, e em outros lugares. Isso mostra claramente a preocupação da Turquia em apoiar os seus fabricantes para aumentar as exportações, acentuou.
Fonte: Assessoria de Imprensa
